“Parece que existe um público que exige que tudo lhes seja explicado, que tudo seja fácil. E eu acho que isso não faz bem a nossa cultura. A facilidade com que podemos realizar ou conjurar qualquer eventual cenário imaginável através de CGI é quase diretamente proporcional à forma como estamos ficando desinteressados em tudo isto.
Eu lembro dos esqueletos animados de Ray Harryhausen em Jasão e os Argonautas. Eu lembro do King Kong de Willis O’Brien. Eu lembro de ficar admirado com a maestria artística que tinha feito essas coisas possíveis. Sim, eu sabia como era feito. Mas parecia tão maravilhoso. Hoje em dia eu posso ver meio milhão de orcs descendo ao longo de uma colina, e fico entediado. Eu não fico impressionado.
Porque, francamente, eu poderia chamar alguém, um pedestre na rua, que poderia obter o mesmo efeito se você desse a ele meio milhão de dólares para fazer isso. Isso tira a arte e imaginação e coloca dinheiro no controle, e eu acho que existe uma equação perfeita que mostra a relação inversa entre dinheiro e imaginação.”
(Post roubado do buchinsky.wordpress.com)